A doença de Peyronie consiste em um tecido cicatricial fibroso, (que não se expande durante a ereção), que deforma o pênis e altera sua curvatura. Com isso, a penetração pode ficar dolorosa, difícil ou até impossível. Além disso, se a fibrose atingir o corpo cavernoso, pode levar à disfunção erétil.
Neste artigo, reunimos uma série de perguntas e respostas para desvendar o problema e mostramos quais são os tratamentos disponíveis. Se o assunto é do seu interesse, vale a pena conferir.
O que é a doença de Peyronie?
Apresentar uma ligeira curvatura no pênis é normal. A doença de Peyronie, entretanto, provoca uma curvatura severa, levando à deformidade do órgão.
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Quais são as suas causas?
Sabe-se que o surgimento do tecido cicatricial fibroso ocorre devido à presença de uma inflamação, cujas causas ainda não são conhecidas. Entre os fatores que aumentam o risco de desenvolvê-la, destacam-se:
- a ocorrência de uma fratura no pênis ereto ou de pequenos traumas;
- a presença de doenças metabólicas, autoimunes ou fibromatosas; entre outros.
Como é a sua incidência?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a doença de Peyronie é mais comum a partir dos 40 anos de idade. Segundo a literatura médica, estima-se que o problema possa afetar cerca de 10% da população masculina.
O que pode provocar?
Apesar de ser uma condição benigna, a doença de Peyronie prejudica a vida sexual, o bem-estar e a qualidade de vida do homem. Como mencionado, ela pode tornar as ereções dolorosas ou, até mesmo, impossibilitar as penetrações. Além disso, se a fibrose atingir o tecido erétil, pode provocar disfunção erétil (também chamada de impotência sexual).
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Existem, ainda, os impactos psicológicos. O distúrbio afeta a autoestima, gera vergonha, aumenta o estresse e a ansiedade e pode levar ao isolamento. Sem falar que, dependendo do grau, dá a impressão de o pênis ter diminuído.
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Como é o diagnóstico?
O diagnóstico do quadro é determinado pelo urologista, a partir do exame clínico do pênis. Em alguns casos, o especialista pode solicitar um exame de imagem complementar (geralmente, uma ultrassonografia), para avaliar o tecido fibroso.
Existe tratamento para o distúrbio?
Sim. Existe tratamento para a doença de Peyronie.
No entanto, uma curvatura pouco acentuada, que não afete a função sexual, não exige intervenção. Outras vezes, o distúrbio desaparece por conta própria, após transcorrida a fase aguda (inflamatória), que pode durar de 12 a 18 meses. Nesse período, o médico pode prescrever o uso de anti-inflamatórios, analgésicos ou outros medicamentos, somente para o alívio da dor.
Já em casos crônicos (após fibrose e cicatrização), a abordagem varia entre:
- suplementos orais (vitamina E e/ou para-aminobenzoato de potássio), para reduzir a fibrose e ajudar na cicatrização;
- injeções intralesionais (de corticosteroides, cloridrato de verapamil ou colagenase clostridium histolyticum), também para redução do tecido cicatricial fibroso;
- tratamento com ultrassom, para estimular o fluxo sanguíneo na região, prevenindo a ocorrência de fibroses mais acentuadas;
- tração externa, por meio do uso de um dispositivo que estica o pênis, visando endireitá-lo;
- implante de prótese peniana, eficaz em quase 70% dos casos, resolvendo, também, o problema da disfunção erétil.
A cirurgia de plicatura peniana, entretanto, é indicada somente quando a deformidade:
- está presente há mais de 12 meses;
- está provocando o comprometimento da função sexual.
O procedimento consiste na realização de suturas sob a pele, para encurtar o lado oposto à curvatura e endireitar o lado torto. No entanto, está associado a diversas complicações, incluindo encurtamento da haste peniana, redução da sensibilidade, declínio da função erétil e, em tempo, recorrência da curvatura.
Por fim, uma alternativa para os casos que têm indicação cirúrgica é a litotripsia extracorpórea (terapia por ondas de choques). Trata-se de uma intervenção não invasiva, que possibilita a desintegração do tecido cicatricial.
Como a técnica UroFill® pode ajudar?
A técnica UroFill® pode ajudar em casos de curvatura pouco acentuada — os chamados pênis tortos. Ela consiste em aplicações de ácido hialurônico para dar volume e corrigir desvios estéticos no órgão.
Para isso, injeta-se o preenchedor dérmico (desenvolvido, especificamente, para o emprego na genitália) em pontos previamente “mapeados”, melhorando sua simetria e aparência. Após algumas sessões, o problema é solucionado.
Mas, atenção: UroFill® só pode ser realizada por urologistas treinados e certificados na técnica. Isso assegura a sua segurança, a alta reprodutibilidade e, consequentemente, a qualidade do resultado.
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Esperamos que suas dúvidas sobre a doença de Peyronie, bem como suas implicações e tratamentos, tenham sido esclarecidas. Em todo caso, se apresentar o problema, não perca tempo e converse com um urologista.
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