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Balanite: por que aquele ardor e vermelhidão não passam?

Balanite: por que aquele ardor e vermelhidão não passam?

balanite é uma inflamação da glande (região conhecida como “cabeça” do pênis). Ela costuma ser provocada por infecções (fúngicas ou bacterianas) ou agentes irritativos (como determinados sabonetes, alguns tipos de tecidos ou fármacos). O acúmulo desses microrganismos sob o prepúcio (pele que cobre a glande), forma o chamado esmegma.

Neste artigo, explicamos quais são as causas da balanite, o que é o esmegma e porque os sintomas de inflamação são difíceis de desaparecer. Mostramos, também, como é o processo de diagnóstico e tratamento do distúrbio. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas!

Quais são as causas da balanite?

As causas e os fatores de risco para a balanite são diversos. Os mais frequentes são:

  • falta de higiene genital adequada;
  • infecções sexualmente transmissíveis (IST);
  • infecções fúngicas ou bacterianas;
  • doenças de pele, como psoríase, escabiose (sarna), entre outras;
  • alergias (ao látex do preservativo, por exemplo);
  • diabetes tipo 2 descontrolado;
  • obesidade mórbida;
  • imunodeficiência;
  • uso de antibióticos de amplo espectro.

O que é o esmegma?

O esmegma é uma espécie de secreção esbranquiçada (semelhante a um sebo) formada sob o prepúcio. Ele consiste em um acúmulo de microrganismos e restos de descamação, que acaba sendo decomposto por bactérias, resultando em mau cheiro bastante incômodo.

Uma vez em contato com a pele da glande, o esmegma provoca inflamação. Isso porque, trata-se de uma substância altamente irritante.

Por que os sintomas da balanite não passam?

A balanite pode provocar ardor, vermelhidão, aumento da temperatura local, dor e, algumas vezes, inchaço. Além disso, pode causar pequenas feridas (ulcerações) na superfície da glande.

Quando associada à infecção, o paciente também pode apresentar bolhas com pus (pústulas). Outras manifestações frequentes são a coceira e a secreção espessa e malcheirosa.

Para que esses sintomas desapareçam, é necessário identificar a causa e realizar o tratamento adequado. Vale destacar que, se não for tratada, além de comprometer a saúde sexual masculina, a balanite pode provocar fimose (estreitamento do prepúcio).

Como diagnosticar e tratar o problema?

O diagnóstico da balanite é feito pelo urologista. Para isso, o especialista realiza o exame físico do pênis e solicita uma análise laboratorial do esmegma, para verificar se a inflamação tem origem infecciosa. Algumas vezes, pode solicitar uma biópsia da região afetada, para investigar a hipótese de câncer de pênis.

O tratamento varia conforme a causa do distúrbio. Para inflamações de origem infecciosa, utilizam-se medicamentos antibióticos e antifúngicos. Mas, para ser eficaz, a parceira também deve ser tratada. Outra medida para evitar possíveis recontaminações é o uso de preservativos nas relações sexuais.

Ao mesmo tempo, o paciente recebe orientações quanto à correta higienização do pênis. Isso inclui a lavagem diária (com sabonete neutro e água morna), retraindo totalmente o prepúcio. Em seguida, deve-se enxugá-lo delicadamente.

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Algumas vezes, para facilitar a limpeza da região, recomenda-se a circuncisão. Essa consiste no procedimento para remoção do prepúcio.

Já para balanites sem origem infecciosa, recomenda-se a adoção de medidas para evitar o contato com o(s) agente(s) irritante(s), como sabonetes, tecidos, pomadas ou outros. Nesse caso, a inflamação costuma ser tratada com medicamentos anti-inflamatórios.

Quando é permitido fazer um procedimento estético no pênis?

Intervenções estéticas só devem ser realizadas quando a saúde do pênis estiver 100%, ou seja, sem nenhuma inflamação ou outro problema em curso. Por isso, se você tem o desejo de realizar o preenchimento peniano com UroFill®, procure um urologista o quanto antes e dê início ao tratamento necessário.

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Aliás, vale ressaltar que esse tipo de procedimento só é realizado no “corpo” do pênis. A glande não recebe aplicações de ácido hialurônico, pois, por ser uma região muito vascularizada, a absorção do preenchedor é muito rápida, não apresentando benefícios.

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Como mostrado, higiene adequada, tratamento da parceira e uso de preservativo nas relações sexuais são essenciais para prevenir a balanite de origem infecciosa. Já para a inflamação de origem não infecciosa, deve-se identificar o agente irritante e eliminá-los. E, em ambos os casos, é imprescindível seguir a orientação médica e tomar a medicação indicada, seguindo a prescrição à risca.

Esperamos que o artigo tenha sido esclarecedor. Se desejar saber mais sobre saúde sexual masculina, siga a UroFill® Brasil no FacebookInstagram e Youtube!